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Comércio viking: como o comércio impulsionou o crescimento de cidades e conectou povos na Era Viking

O comércio viking foi essencial para o desenvolvimento econômico e cultural, conectando diferentes povos e gerando centros comerciais prósperos

 

Livros Vikings | Comércio viking: como o comércio impulsionou o crescimento de cidades e conectou povos na Era Viking
Uma representação de como seria a Hedeby da Era Viking. — Crédito da Imagem: DALL·E

Índice

 

A imagem popular dos vikings frequentemente se associa a invasões e batalhas, mas o comércio era uma atividade vital para as sociedades nórdicas.

 

Desde o Século VIII, os vikings estabeleceram rotas comerciais que conectavam as regiões do Norte da Europa a várias partes do mundo.


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Eles trocavam produtos locais, como peles e grãos, por itens exóticos, como joias, tecidos finos e metais preciosos, que enriqueciam seus lares e cidades em desenvolvimento.

 

Este comércio fomentou a prosperidade em muitos locais e fortaleceu as redes econômicas da Escandinávia.

 

Hedeby e Ribe: os maiores centros comerciais da Era Viking

Entre os principais centros comerciais vikings destacavam-se Hedeby e Ribe, localizados onde hoje estão a Dinamarca e o norte da Alemanha.

 

Fundada no Século VIII, Hedeby se tornou o maior polo de comércio do período, situando-se estrategicamente entre rotas terrestres e aquáticas.

 

Ribe, embora menor, era igualmente fundamental, surgindo no início do Século VIII como um ponto seguro e organizado para negociações.

 

Estes centros eram essenciais para as trocas de mercadorias, atuando como portas de entrada e saída para bens de toda a Escandinávia.

 

Livros Vikings | Modelo de Ribe na Era Viking, ilustrando a disposição das barracas e ruas comerciais. — Crédito da Imagem: Wolfgang Auber.
Modelo de Ribe na Era Viking, ilustrando a disposição das barracas e ruas comerciais. — Crédito da Imagem: Wolfgang Auber.

A formação e expansão das cidades comerciais vikings

Antes do surgimento dessas cidades comerciais, a Escandinávia consistia de aldeias e pequenos mercados.

 

No entanto, já no início da Era Viking, surgiram as primeiras cidades comerciais, muitas em portos naturais ou fiordes onde os mercadores ancoravam seus navios.

 

Ribe, por exemplo, foi criada sob permissão de um rei ou "magnata" local, que assegurou proteção aos comerciantes. Ali, ruas e lotes eram demarcados para as barracas de mercadores, facilitando as trocas comerciais.

 

Com o tempo, esses centros cresceram, atraindo pessoas e tornando-se núcleos econômicos, onde produtos locais eram trocados por bens importados que abasteciam as áreas rurais próximas.

 

Livros Vikings | Um conjunto de balanças podia ser guardado em um pequeno recipiente quando não estava em uso. — Crédito da Imagem: Museu Nacional da Dinamarca.
Um conjunto de balanças podia ser guardado em um pequeno recipiente quando não estava em uso. — Crédito da Imagem: Museu Nacional da Dinamarca.

O papel dos reis na segurança e crescimento das cidades

Para que o comércio prosperasse, a segurança era fundamental, garantida pelos reis ou líderes locais, que frequentemente cobravam taxas dos mercadores em troca dessa proteção.

 

Esse apoio foi crucial para o florescimento das cidades e sua importância econômica para a monarquia.

 

Um exemplo é o rei dinamarquês Godofredo (Guðfrøðr), que em 808 destruiu a cidade comercial de Reric, forçando comerciantes e artesãos a se mudarem para Hedeby.

 

Além de eliminar a concorrência, Godofredo incrementou o número de mercadores em Hedeby e aumentou a arrecadação de impostos.

 

Posteriormente, no final do Século X, o Rei Harald Bluetooth (Haraldr blátǫnn) fortificou Hedeby com uma muralha semicircular e uma guarnição de guerreiros para proteger a cidade e seu porto.

 

Livros Vikings | Este grande tesouro de prata foi encontrado em Nørremølle, na ilha de Bornholm, e inclui joias de prata, lingotes e moedas. Podemos apenas supor se os vikings adquiriram esses objetos por meio de comércio ou saques. — Crédito da Imagem: Museu Nacional da Dinamarca.
Este grande tesouro de prata foi encontrado em Nørremølle, na ilha de Bornholm, e inclui joias de prata, lingotes e moedas. Podemos apenas supor se os vikings adquiriram esses objetos por meio de comércio ou saques. — Crédito da Imagem: Museu Nacional da Dinamarca.

Riquezas e trocas na Era Viking: produtos, moedas e valores

Durante a Era Viking, uma grande variedade de produtos era comercializada, incluindo itens agrícolas e bens de luxo.

 

Peles, tecidos, joias e até mesmo escravos faziam parte do comércio. Com o tempo, a prata tornou-se essencial nas transações, sendo usada em peso como forma de pagamento.

 

Fragmentos de joias e lingotes de prata, encontrados em escavações em Ribe e Hedeby, eram usados para calcular o valor das trocas.

 

A moeda dinamarquesa surgiu nesses centros, e o uso de moedas se intensificou no Século XI, durante o reinado de Sven II Estridsson (Sveinn Estriðsson).

 

Esta monetização revela uma sofisticação econômica que possibilitou a padronização dos valores de bens essenciais e luxuosos, como espadas e armaduras.

 

As redes comerciais vikings ligavam a Escandinávia a diversas partes do mundo, promovendo a troca de bens, ideias e culturas.



O desenvolvimento de cidades comerciais como Hedeby e Ribe evidencia o impacto profundo do comércio na "sociedade" viking, promovendo prosperidade e forjando laços culturais que transcenderam fronteiras.

 

Muito mais que guerreiros, os vikings foram navegadores e comerciantes que deixaram um legado duradouro, mostrando como o comércio e a diplomacia eram cruciais para seu modo de vida.

 

Este artigo foi parcialmente criado por Inteligência Artificial (IA). Para mais notícias sobre achados arqueológicos e história, continue acompanhando a Livros Vikings. Somos um site dedicado a trazer informações históricas e curiosidades sobre a Era Viking. Se você gostou deste artigo, compartilhe-o em suas redes sociais!

 

Referência

 

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1 Comment

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Guest
Nov 14
Rated 5 out of 5 stars.

O comércio sempre foi uma maneira dos povos se aproximarem desde que o mundo é mundo. Muito bom artigo. (eugenio.accs.ecj@gmail.com) Em 14.11.24 / 5a. feira

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