Com uma ambição sem limites, os invasores e comerciantes vikings espalharam-se pela Europa e parte da Ásia, saqueando os territórios mais ricos e explorando mercados exóticos em busca de artigos raros e preciosos.
Na era viking, o enriquecimento tinha as suas desvantagens.
Muitos guerreiros vikings temiam ser roubados ou capturados no campo de combate, razão pela qual enterravam os seus saques e bens na esperança de recuperá-los mais tarde. Atualmente, os investigadores recorrem a potentes detectores de metais para localizar estes tesouros, com achados tão importantes como os de Galloway, um vale de York.
“Era um típico dia horrível de janeiro, num campo enlameado e mal arado”, recorda David Whelan, um detectorista amador.
Porém, esse mau dia de 2007, no vale de York, acabou da melhor maneira. Pouco depois de começar a trabalhar, ele e o filho, Andrew, encontraram uma peça de chumbo que cobria um recipiente antigo contendo um dos maiores tesouros viking alguma vez descobertos em Inglaterra: 617 moedas de prata e 65 fragmentos de joias.
O antigo reino viking de York, conquistado por Ivar Sem Ossos em 866 dC., e recuperado pela Casa de Wessex em 954, ocultava este tesouro que, segundo as investigações, foi enterrado em 928. Estudos posteriores demonstraram que as moedas tinham vindo de todo o mundo viking: desde Inglaterra e do Império Carolíngio (que incluía os atuais territórios da Alemanha e França) aos territórios islâmicos da Ásia.
FONTE: National Geographic
TESOUROS viking em Galloway e York. National Geographic. Lisboa, 04 de abr. de 2022. Disponível em: <https://nationalgeographic.pt/historia/grandes-reportagens/3015-tesouros-viking>. Acesso em: 04 de abr. de 2022.
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