Descoberta por amadores, a “Maine Penny” intriga especialistas há décadas e levanta questões sobre o alcance das explorações vikings na América do Norte
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Em 1957, dois homens, Guy Mellgren e Ed Runge, desenterraram uma moeda peculiar em Brooklin, Maine.
A descoberta permaneceu esquecida até 1978, quando foi identificada como uma moeda nórdica do Século XI, possivelmente do reinado de Olaf III da Noruega, e passou a ser chamada de “Maine Penny” ou Moeda Goddard.
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Esse pequeno artefato trouxe consigo questões e especulações sobre a possível presença viking no território que hoje faz parte dos Estados Unidos.
A moeda e o enigma da presença viking
A descoberta da “Maine Penny” causou grande impacto. Se autêntica, reforçaria a hipótese de que exploradores nórdicos não apenas alcançaram L’Anse aux Meadows, em Newfoundland, no Canadá, mas talvez tenham avançado mais ao sul, chegando à região do atual Maine.
A moeda foi encontrada em um sítio arqueológico Wabanaki, povo nativo local, junto a outros artefatos.
No entanto, a falta de documentação detalhada, tanto da escavação quanto dos itens indígenas que a acompanhavam, levanta dúvidas sobre como a moeda chegou até ali.
A importância das redes de comércio nativas americanas
Uma das hipóteses mais aceitas entre os estudiosos é que a moeda nórdica tenha chegado ao Maine por meio das redes de comércio dos povos nativos, passando de mão em mão ao longo dos anos até ser enterrada ou perdida no local.
Pesquisadores sugerem que o comércio entre povos originários e nórdicos em Newfoundland pode ter levado à troca de itens raros, como a “Maine Penny”.
A moeda apresenta um pequeno furo, sugerindo que poderia ter sido usada como adorno, como um colar, algo comum entre os nativos.
Essas trocas comerciais poderiam explicar como a moeda viajou centenas de quilômetros ao sul e se fixou entre os Wabanaki, ampliando o escopo de interações entre vikings e nativos americanos muito além de L’Anse aux Meadows.
A hipótese do achado e o fascínio pelas navegações vikings
A história da “Maine Penny” reflete o fascínio popular pelas narrativas vikings e a busca por evidências de uma presença nórdica no que hoje é o território dos EUA. Ainda assim, há quem especule que o achado possa ser uma fraude.
Como Mellgren era colecionador de moedas e ocasionalmente atuava em leilões, alguns acreditam que ele poderia ter adquirido a moeda e a enterrado em Brooklin como uma brincadeira ou uma tentativa de enganar futuros arqueólogos.
Por outro lado, a análise química da moeda, que indica que ela esteve enterrada por séculos, reforça sua autenticidade como parte de um contexto histórico mais amplo, embora sua presença ali não signifique necessariamente uma visita direta dos vikings ao Maine.
Para muitos, imaginar longships vikings navegando nas águas da Penobscot Bay é uma imagem fascinante, alimentando a curiosidade e o desejo de desvendar os segredos do passado.
Embora seja improvável que os vikings tenham realmente pisado na costa do Maine, a “Maine Penny” continua a intrigar arqueólogos, historiadores e entusiastas.
Este enigmático artefato lança luz sobre a complexidade das interações entre culturas distantes e oferece uma visão das trocas culturais entre povos originários e nórdicos.
Mesmo que a verdadeira origem da moeda nunca seja completamente revelada, ela representa um pedaço intrigante do passado, repleto de mistério e possibilidades históricas.
Este artigo foi parcialmente criado por Inteligência Artificial (IA). Para mais notícias sobre achados arqueológicos e história, continue acompanhando a Livros Vikings. Somos um site dedicado a trazer informações históricas e curiosidades sobre a Era Viking. Se você gostou deste artigo, compartilhe-o em suas redes sociais!
Referência
BURNHAM, Emily. Is a Silver Coin Proof of Vikings in Maine?. Bangor Daily News. Bangor, 13 de nov. de 2024. Disponível em: <https://www.bangordailynews.com/2024/11/13/state/state-culture/is-silver-coin-proof-vikings-in-maine-joam40zk0w/>. Acesso em: 13 de nov. de 2024.
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