Descubra como Strathclyde enfrentou vikings, anglo-saxões e pictos, moldando a história da Escócia medieval
Índice
5. Referência.
O reino de Strathclyde, outrora conhecido como Alt Clut, estendia-se de Loch Lomond até Cumbria, sendo lar de comunidades de língua britônica que resistiram bravamente ao avanço de anglos, saxões e outros adversários.
Suas fronteiras, contudo, eram fluidas, marcadas por batalhas constantes para preservar a integridade territorial.
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Entre os eventos mais marcantes, destaca-se a batalha de Ardderyd, em 573, que consolidou Alt Clut como um poder regional.
Embora as fontes escocesas contemporâneas sejam limitadas, registros galeses e ingleses ajudam a reconstruir esse período fascinante.
Alt Clut e o cristianismo: a influência de Kentigern
A conversão ao cristianismo em Alt Clut ganhou força por volta de 500 d.C., especialmente com a missão de São Kentigern, também conhecido como Mungo, fundador de Glasgow.
Apoiado pelo Rei Rhydderch Hael, Kentigern estabeleceu instituições religiosas que consolidaram a fé cristã no reino.
Após a morte de Rhydderch, em 612, Kentigern foi reverenciado como bispo e proclamado santo em 614, solidificando a conexão entre Alt Clut e o cristianismo.
A diocese de Glasgow cresceu significativamente, abrangendo grande parte do território que mais tarde seria Strathclyde.
Guerras e alianças: Strathclyde contra seus inimigos
O reino enfrentou ameaças constantes de anglo-saxões, pictos e vikings. A batalha de Strathcarron, em 642, marcou a vitória de Alt Clut sobre Dalriada, liderada por Domnall Brecc.
Outro evento significativo foi a batalha de Dunnichen, em 685, onde os pictos derrotaram o rei anglo-saxão Ecgfrith, permitindo que Alt Clut recuperasse territórios perdidos.
Essa vitória fortaleceu alianças entre britônicos, pictos e scoti contra inimigos comuns, consolidando a resistência regional.
O Cerco de Dumbarton e a influência viking
Em 870, os irmãos vikings Olav e Ivar sitiaram Dumbarton, então capital de Alt Clut, durante quatro meses.
Quando os suprimentos acabaram, os habitantes se renderam e foram levados como escravos para Dublin.
Esse cerco devastador marcou o fim de Dumbarton como capital, que foi transferida para Govan. Apesar disso, os vikings deixaram marcas permanentes na região, incluindo túmulos encontrados em Govan.
Strathclyde sobreviveu como um sub-reino e, eventualmente, alinhou-se ao emergente Reino de Alba.
Strathclyde e o Reino de Alba: o legado duradouro
Strathclyde uniu forças com Alba e os vikings de Dublin contra a Inglaterra na batalha de Brunnanburgh, em 937. Embora derrotados, essa aliança demonstrou a resiliência do reino.
O último grande feito de Strathclyde foi a batalha de Carham, em 1018, onde, ao lado de Alba, derrotaram os ingleses e definiram a fronteira no rio Tweed.
Em 1054, Strathclyde foi incorporado ao Reino de Alba, mas sua herança permanece viva.
O nome Dun Breattan (Dumbarton), que significa "Fortaleza dos Bretões", ecoa o passado glorioso de Alt Clut e Strathclyde, um reino que resistiu ao tempo e às invasões.
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Referência
MACPHERSON, Hamish. Battles, Viking invasions and the end of Strathclyde. The National. Newport, 03 de jan. de 2025. Disponível em: <https://www.thenational.scot/news/24830110.back-day-battles-viking-invasions-end-strathclyde/>. Acesso em: 06 de jan. de 2025.
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